segunda-feira, 9 de julho de 2012

Forte de Copacabana e Arte de Portas Abertas


O final de semana foi uma delícia! Começou com rítmo brando, jantar no La Mole na sexta (indico! Delícia) vinhozinho em casa e sofá. No sábado o ritmo seria mais frenético.


 Acordamos e fomos de bike de Laranjeiras até o Forte de Copacabana. Estacionamos nossas possantes por lá e encaramos a fila do café da manhã da Confeitaria Colombo que tem lá. Chegamos por volta das 10h40 e o café abre às 10h. Após 45 minutos de espera (pois só queríamos sentar na varanda), nos deliciamos com um banquete e aquela vista incrível da praia.



Passamos a manhã por lá, comemos sem pressa e ainda fomos "exaltados" com o guarda sol que, após vários indícios, voou lá de cima até a praia. Sorte que não machucou ninguém! Depois do café, passeamos pelo Forte, conheci o quartinho que meu pai se hospedava quando era da AMAN (academia Militar das Agulhas Negras) e, claro, liguei pra ele pra contar, que ficou todo empolgado me contando as mil histórias daquela época. Quase não acreditou que o antigo refeitório, virou uma confeitaria de luxo.


Tiramos um cochilo delícia na parte de cima, com solzinho batento e respingo do mar... Por mim eu passava o resto da tarde alí, só não o fizemos porque tinha o Arte de Portas Abertas. Partimos do Forte umas 14h30, pedalamos de volta até Laranjeiras e seguimos para Santa. Ainda bem que não deixamos pra ir no domingo, que só fez chuver e São Pedro decretou que seria dia Riodejaneiral de ver filme e comer pipoca.



As ladeiras de Santa estavam com a mesma energia demais que ronda por lá. Demos a velha parada no Gomes e seus bolinhos de bacalhau (que apesar de deliciosos não barram as pataniscas do Pavão! Verdade seja dita!), tomamos umas cervejas, batemos papo com os conhecidos de cada esquina e passamos uma tarde linda, com um pôr-so-sol a lá sertão.

Ano que vem tem mais!

 Entrada Forte de Copacabana: R$ 6 inteira, R$ 3 meia.
 Café da manhã Confeitaria Colombo
 Para dois - R$ 60.
 Também tem a opção do Café do Forte, na mesma varanda, e parece ser legal também - R$ 54 

Às margens do Rio Itaparica (BA)

"Carlinha, vamos acampar pertinho de Paulo Afonso? Nas margens do Rio Itaparica. A gente vai amanhã e volta só no domingo que vem." Fui acordada assim pelo meu pai em uma manhã de julho (de 2010). E eu que nem gosto de uma farra, topei na hora. Abandonei todas as programações de férias para aquela semana, inclusive formaturas de amigos próximos e fui, fomos. 

estrada

A viagem de carro durou em média 8hs, saindo de Recife. No caminho, passamos pela ponte do Riacho do Navio e eu, claro, fiz parar o carro pra tirar foto e fiquei o resto da viagem cantando a música. Chegando em Paulo Afonso, fizemos o passeio clássico pelas hidroelétricas e tirei mil fotos com o Rio São Francisco, e, também, da ponte que Nazaré pulou, no final de A senhora do destino. Eu não ví essa novela, mas falaram tanto...
 
meu visú por uma semana


Dormimos o primeiro dia na pousada Energia que fica no Centro de Paulo Afonso (R$120 a diária) e no outro dia, logo cedo, seguimos viagem para as barragens de Itaparica. O caminho é árido, mas um árido bonito. Passamos por uma plantação imensa de melancia e levamos algumas. Demoramos umas duas horas pra chegar até o destino final.
 
A vista da nossa barraca


Chegamos, armamos as barracas e aproveitamos pra ver o que tem de mais bonito por lá: o pôr-do-sol. Não existe igual ao do Sertão, já dizia o poeta. O clima lá é assim, de dia um sol danado, daquele sol vadio que engana e queima a pele sem dó e a noite trata logo de compensar com um friozinho gostoso (parecido com Garanhus (também em Pernambuco), saía fumacinha e tudo). E tivemos uma sorte feliz: Chegamos junto com a lua cheia, ai imagina,né? Churrasquinho, fogueira, vinho, batida de maracujá... Vale salientar que lá não tem energia elétrica e o celular só pega embaixo de uma árvore específica e olhe lá. Foi tudo à base de um isopor gigante cheio de gelo. A graça era tomar banho no rio à noite, com a luz da lua clareando tudo, cristalizando, espelhando a água.
 
cozinhando o peixe que pescamos


Além da vista, a gente pescava, tomava banho de rio (mega cristalino), ouvia as histórias e poesias de seu Manuel (Ai já é conversa pra outro texto), chegamos a ver o parto de uns bezerrinhos, escrevi muito, conversava potoca, andava de barco, fazia as necessidades lá pra longe (essa parte era a mais complicada, porque eu sou cheia de frescura pra ir no banheiro, mas no segundo dia eu já tava a melhor amiga do machado que a gente usava para facilitar o "enterro" do dito cujo).
 


A viagem foi linda e contou com a presença do meu pai, a mulher dele (na época grávida de 7 meses do meu irmão Arthur), Sofiazinha com um ano (primeiro acampamento dela!!!), minha tia e o marido dela. Além da presença dos nativos que por alí estavam.


tranquilidade que vem da alma

E os dias se passaram assim: vida mansa, sombra e água fresca: como diz o ditado.

terça-feira, 3 de julho de 2012

Bauernfest


 O final de semana começou bem carioca: sexta à noite tomamos umas cervejinhas no Bar do Zé e depois seguimos pra uma festa junina no Aterro. Fomos parar lá bem por acaso e a festa tava linda! Gente bonita, pé de serra, barraquinhas e muita animação. 

No sábado, pedalamos de Laranjeiras até o posto 10, quase no Leblon, e comemos um camarão divino e maravilhoso no Quisque da praia, em frente ao Ceaser Hotel. O Quiosque é da Guaraviton. Tava uma delícia! Camarão graúdo, ao alho e óleo.

A tarde, o final de semana começou a mudar de carioca pra alemão! Zarpamos pra Petrópolis para comemorar a festa do colono alemão. A cidade tava linda, o Palácio de Cristal (onde acontece a festa) tava todo enfeitado, cheio de barraquinhas e estética alemã. Bandinhas e danças tradicionais davam ainda mais charme a festa.



Tomamos muito chopp da Bohêmia (gelado!) e comemos muito salsichão (experimentei o branco! Gostoso, mas prefiro o tradicional), cocada alemã, queijo na brasa e muuuuito pão de alho. Tava muito, muito bom... Tanto que trouxemos uma bandeja para o Rio.

Foto tá torta e estou sem programa de edição! Mas vale o registro.



A Bauernfest segue até o próximo final de semana, e há rumores de que no domingo é o melhor dia. O dia da "chêpa", onde os comerciantes vendem tudo com precinho barato, pra não sobrar nada.

 Mas final de semana que vem é dia de Santa Teresa: arte de portas abertas. E que venha!

A cara é pq ele tava me agarrando por trás do backdrop